domingo, 26 de dezembro de 2010

Em mim

Então, como te sentes hoje?
Mais uma mensagem, não é?
Ora vamos lá ver o que não queres ver.

Agora são os risos que ouço
Que inspiram a assolação
E alimentam as palavras.

Serás obrigada a ouvires
Serás exposta a mim
E não me podes abandonar.
Não te liberto. És prisioneira.

Luta pela tua mísera vida
Em vão...

Luta até as forças te abandonarem.
Diz-me agora se valeu a pena?

A tua presença é um presságio de morte
Sei que nada será passageiro
O definitivo é agora imediato
E o que pensavas que nunca seria...
Agora já o é. Não podes fugir.

Vou cair, e vou-te arrastar
Vais morrer em mim.

[23/4/2002]